terça-feira, 30 de novembro de 2010

silence

Tem gente que acredita em inferno astral, eu não. Prefiro acreditar em astral do inferno mesmo. Mau humor, azedume, falta de educação, essas coisas todas. Mas às vezes não é nada disso, às vezes é uma questão de vazio, de não querer fazer nada, dizer nada, quase não se mover - respirar lentamente.

É como observar a agitação silenciosa dos flocos de neve caindo do céu, voando em todas as direções, assentando na calçada - é uma dança bonita de se ver.

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Aos queridos amigos que leêm o blog: vou passar o natal aqui na Inglaterra e depois vou pra casa - tá difícil de deixar Steve aqui sozinho. Mas depois, Sampa!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Move Within

Keep walking, though there's no place to get to.
Don't try to see through the distances.
That's not for human beings. Move within,
but don't move the way fear makes you move.

Rumi

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

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Cutting down
Scythe through what is at an end - things cannot continue for ever, and there comes a time to let go; after all, the end of a stagnant situation - where things cannot develop - is also a 'death'; where the ending is painful, accept that there can be a time for grieving over loss - but this, too, will end



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

who's poppy?


Há mais ou menos duas semanas atrás reparei que as pessoas começaram a usar uma florzinha vermelha simpática na lapela de seus casacos, em vestidos, blusas, carros, na TV, nas ruas, até os jornais são impressos com a pequenina na capa.

Ao que parece, um senhor chamado John McCrae escreveu o poema In Flanders' Fields, quando em 1915 foi para as regiões da Bélgica e norte da França para servir como médico das forças armadas canadenses. A única coisa que crescia na terra devastada era então, a própria.

Desde então, em vários países do mundo, a florzinha é usada como lembrança das pessoas que morreram na guerra. É também o símbolo da instituição que apóia os soldados em guerra ainda hoje.

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Symbolism

Poppies have long been used as a symbol of both sleep and death: sleep because of the opium extracted from them, and death because of their (commonly) blood-red color. In Greco-Roman myths, poppies were used as offerings to the dead.[1] Poppies are used as emblems on tombstones to symbolize eternal sleep. This aspect was used, fictionally, in The Wonderful Wizard of Oz to create magical poppy fields, dangerous because they caused those who passed through them to sleep forever.[1]

A second meaning for the depiction and use of poppies in Greco-Roman myths is the symbolism of the bright scarlet colour as signifying the promise of resurrection after death.[2] The poppy of wartime remembrance is Papaver rhoeas, the red flowered Corn poppy. This poppy is a common weed in Europe and is found in many locations, including Flanders Fields, the setting for the famous poem by Canadian surgeon and soldier, John McCrae, "In Flanders Fields". In the United States,[3][4] Canada, the United Kingdom, Australia and New Zealand artificial poppies (plastic in Canada, paper in the US[citation needed], UK, Australia and New Zealand) are worn to commemorate those who died in war. In the United States this is in conjunction with Veterans' Day, in Canada this is part of the Remembrance Day ceremonies, both falling on November 11, though generally poppies are worn from the beginning of November until that day. In New Zealand and Australia commemoration of the brave soldiers is celebrated on ANZAC day, April 25.[5]

http://en.wikipedia.org/wiki/Poppy

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bolsas da Unesco

Para os amigos artistas interessados em residências no exterior, ainda dá pra tentar duas!

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Músicos, escritores e artistas plásticos brasileiros,

Quer passar uma temporada desenvolvendo o seu trabalho numa residência artística no exterior? A UNESCO-Aschberg (www.unesco.org/culture/aschberg/) é um programa de bolsa completa ---- transporte, estadia, estúdio --- que oferece a jovens artistas (25-35 anos) a chance de desenvolver trabalho em diversos países do mundo. Os programas em baixo procuram a participação de artistas brasileiros. As residências duram geralmente de dois a três meses. As bolsas serão concedidas durante 2011. Não percam estas oportunidades:

Sanskriti, Índia – data de inscrição até 30 de Novembro de 2010
Para escritores e artistas plásticos

Bundanon, Austrália – data de inscrição até 10 de Novembro de 2010
Para artistas plásticos

Musique Multi-Montréal, Canadá - data de inscrição até 1 de Novembro de 2010
Para músicos étnicos

CAMAC, França - data de inscrição até 10 de Novembro de 2010
Para escritores e artistas plásticos

Civitella Ranieri, Itália – data de inscrição até 15 de Novembro de 2010
Para escritores e artistas plásticos

UNIDEE, Itália – data de inscrição até 4 de Novembro de 2010
Para artistas plásticos

18th Street, USA - data de inscrição até 1 de Novembro (data de entrega)
Para artistas plásticos da América Latina unicamente

Djerassi, USA – data de inscrição até 31 de Outubro (data de postagem)
Para artistas plásticos

Virgínia Center, USA – data de entrega até 29 de Outubro
Para músicos

Os links para fazer a inscrição estão no site www.unesco.org/culture/aschberg/.

O Instituto Sacatar não tem nenhum vínculo com estas instituições. Somente queremos chamar a sua atenção para estas oportunidades fabulosas. Mãos às obras! Não há nenhuma taxa de inscrição. Só precisa mesmo ter pique para preencher um formulário. (A UNESCO pede que faça apenas uma inscrição por ano.) Escolha com cuidado então!

O Sacatar também trabalha com o programa UNESCO/Aschberg, mas para nacionalidades restritas. Temos outros programas para acolher brasileiros na nossa sede à beira-mar.

Boa sorte,

Taylor Van Horne
Diretor
Instituto Sacatar
Itaparica, Bahia
www.sacatar.org