sobre relacionar-se (adeus)

É fato: não consigo lidar muito bem com despedidas e ponto. Muito bem nada, não consigo lidar com despedidas.

Ainda mais quando essas pessoas entram na tua vida assim do nada e evaporam, e você não sabe se um dia irá revê-las. Para a maioria das pessoas com que converso a respeito, aparentemente, é a coisa mais natural do mundo. Pra mim não. Crio vínculos, e o carinho dentro do meu peito pulsa tão forte que quando elas voltam pra casa, fico assim, com esse buraco melancólico. E piora com a perspectiva de nunca mais encontrá-las.

Não sei lidar com despedidas. Não sei lidar mas estou aprendendo na marra, e percebendo que o mundo é recheado de pessoas especiais.

Acho que vou sair correndo na rua, pra ver se o buraco diminui.

by the way III

Nunca fui muito a fim de continuar meus estudos em artes, ainda mais depois das experiências trabalhando em duas grandes galerias em São Paulo. Mas aqui em Plymouth tem um programa de pós-graduação que desperta muito a minha curiosidade e envolve arte, design e sustentabilidade.

Carambas, será que o meu resistor aguenta? Para isso precisaria tirar pelo menos 6.5 no IELTS.

Será?

sobre relacionar-se (familiaridade)

Um estranho sussurrando em russo ao pé do ouvido.

never

cerebral fitness

Meu, nunca gostei de matemática e raras foram as ocasiões em que senti algum contentamento raciocinando logicamente. Joanna me ajudou a resolver um jogo e desde então nunca mais parei. Toda vez que leio jornal, recorto os quebra-cabeças ou separo o caderno de jogos. Sudoku é diversão garantida e musculação neuronal!

...

Qual destes lugares você escolheria para passar sete dias em um hotel de luxo: Ilhas Canárias, Andalucia ou Algarve?

ctrl c + ctrl v

"Sólo un ser realizado puede trascender los límites de la estructura social sin retirarse del mundo; vivir inmerso en todo como cualquier humano, pero sin sufrir por ello" (Chuang zi)

Poxa vida, esta frase resume primorosamente o que acho ser possível realizar (e gostaria de) mas ainda estou tão longe de atingir. Roubado do facebook de Franco Torti, hermano chileno.

sobre relacionar-se (tristeza não tem fim, felicidade sim)

Como vou sentir falta desta figurinha chamada Gulnar! Quando ela apareceu no curso mal trocávamos uma palavra e em seis semanas passamos tantos momentos bons juntas, foi tão divertido ter aulas com ela e aprender com uma pessoa de cultura tão diferente. Quinta-feira agora fomos patinar no gelo, era sua despedida, depois fomos a um pub e mais tarde dançar. Fazia séculos que não saía pra dançar e encarnava daquele jeito. Como dá pra ver na foto, já tinha cruzado o cabo da boa esperança!

É incrivelmente doce e dolorido (drama queen) conhecer alguém assim do nada, dividir tantas coisas e depois, como num passe de mágica ver evaporar-se uma companhia diária. É nesses momentos que sinto de forma mais aguda a urgência de aproveitar cada minuto como se fosse o último, sempre.

Mas assim que tiver férias, vamos ao Turcomenistão: Mohammed, Steve e eu, e beberemos leite de camelo as margens do Mar Báltico!