terça-feira, 26 de julho de 2011

chorava todo mundo mas agora ninguém chora mais

sentada hoje no café a beira da praia, observo duas crianças brincando na grama. o ar me parece meio cintilante e opaco. a esquerda um casal arremessa uma bola laranja, de um lado para o outro. a minha direita um sujeito, de mais ou menos 33 anos, lê o jornal. caderno por caderno. e eu tomo chá com leite - me senti parte da espécie.

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steve me ligou hoje no começo da tarde para dizer que Diana nos aceitou como inquilinos. em boa hora pois a atmosfera se tornou insustentável. se não fosse pela presença de Marianne, a senhora sueca, teria sido impossível passar este mês aqui. Trish não fala conosco.

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na verdade desde o início de nossa estadia o clima é meio pesado, na maioria das vezes. não sabemos muito bem por que. ela parece não nos engolir.

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kamani, uma amiga que conheci durante a primeira ida a India em 2009, está voltando de viagem. ela nasceu no Sri Lanka mas veio para Australia bem cedo, onde mora em Perth.

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comecei a bordar (em breve algumas imagens).

terça-feira, 19 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

@Freo


Puxa, faz tempo que não posto nada, as coisas vem acontecendo tão rapidamente que às vezes fica estranho e sem sentido parar por aqui e escrever.

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Há algumas semanas atrás, descobri fuçando pelo faebook, que uma amiga minha já não está entre nós; Heather era uma flor rara; nos conhecemos na formação de Yoga em Garopaba, em 2009. Fizemos o curso e depois de um mês ela passou alguns dias la em casa, em Sampa.
Fiquei bastante triste quando soube da morte dela, pois ela era sim uma pessoa que queria viver muito - era portadora do HIV, e tentava controlar a doença. Agora ela é uma estrelinha brilhante.

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Durante a primeira semana em Perth, não sabíamos direito onde ficar e o que fazer. Foi um pouco demorado para as coisas começarem a engrenar direitinho mas nos achamos em Fremantle, uma região ao sul de Perth. Às vezes quando ando pelas ruas acho que o cara do 'de volta para o futuro' vai descer de algum carro parado na esquina.
Arquitetonicamente falando, a paisagem assim, tem um gostinho de século 19 com ares de boemia. Muitos cafés, mercados de tirar o fôlego, museus e galerias de arte. E sim, praias.

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Estamos pagando por um quarto, em uma casa que dividimos com mais 3 pessoas. Tenho boas conversas com Marianne, uma senhora sueca muito fofa. Ela adora assistir master chef.
Mas vamos nos mudar em breve pois a casa é escura, fria e nos primeiros dias, nos sentimos insuportavelmente não benvindos pela dona da casa.

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Uma hora dessas escrevo um pouco sobre ela - mas depois, pois agora preciso ver se as minhas berinjelas estão prontas.


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quinta-feira, 7 de julho de 2011

sábado, 2 de julho de 2011