segunda-feira, 20 de julho de 2009
ecos românticos
"Even angels in heaven cannot obtain these powers because they don't have a physical body. They have an astral body. As they live on the astral plane, they can't create fresh karma. They live only in heaven with the karma which they created in their past lives. They have to wait for thousands of years before they come back to the planet - again get a human body, again find a good teacher, and again start topractice. They may not even start, because as they are still living in the pleasure centers in heaven, when they come back, they may just be born in say, New York City, where they know only champagne and caviar.
That is why angels are afraid of yogis like you who are practicing and disciplining your life. They are jealous because you go beyond them, so they put obstacles in front of you. They try to tempt you with various types of powers, but they are all obstacles."
Sw. Vishnudevananda - Hatha Yoga Pradipika, p.92.
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Lembro que quando estava na India, me sentia toda poderosa e cheia de energia, sentia que era capaz de fazer qualquer coisa, que estava rompendo barreiras, quebrando padrões e ultrapassando meus próprios limites. Claro que não estou falando de super poderes extrasensoriais, ou siddhis - mas sim de uma energia vibrante, que enchia de vitalidade todo movimento que executava.
Mas depois de passar um tempo na europa agora, voltei pra casa e parece que cresceu uma pedra dentro do meu peito. Não sei se é saudade do Steve, de todas as pessoas especiais que encontrei no caminho, de como é mágico estar sozinha sem rumo com uma malinha de 16 kg e todos os caminhos abertos a tua frente.
A essa falta de energia, nostalgia e saudade toda se soma a volta pra casa - voltei a morar com meus pais - a histeria coletiva da falta de emprego, da gripe suína, a pouca vergonha descarada do governo brasileiro, enfim - juntou um monte de coisa ao mesmo tempo.
E apesar de achar que também tenho todos os caminhos possíveis abertos a minha frente no momento, sinto uma paralisia colossal, mas ainda no fundo um otimismo que não morre. Agora é correr atrás de emprego, voltar a estudar e seguir em frente. Manter a energia elevada e confiar no drama cósmico.
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Claro que é sempre bom rever amigos queridos, família e todas as pessoas que realmente se importam contigo. Semana passada fui ao aniversário de 3 anos de um restaurante tailandês de um grande amigo da família, o Humberto. Revi Felipão e na sexta-feira, Andrei. Ainda tem um monte de gente que quero rever e dar aquele abraço apertado. Só que com calma porque o coraçãozinho aqui tá meio capenga.
Vai passar, vai passar ...
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enfim ...