quinta-feira, 13 de maio de 2010

sobre relacionar-se: loba do mar

Fiquei bastante triste por não ter mais notícias daquele emprego que arranjei um tempo atrás. O problema foi que o gerente teve um ataque cardíaco - aliás naquele mesmo final de semana passamos de carro pela loja e havia uma ambulância na porta - e eles tiveram que chamar uma outra pessoa para cuidar do negócio e esqueceram totalmente de mim. Fiquei triste, decepcionada e meio de cara porque você não oferece emprego pra alguém e some assim sem dizer nada. Mas tudo bem.

Depois de um tempo, recebo um e-mail de Oriel - professora que tive no Mayflower College - perguntando se eu ainda estaria interessada em ajudá-la na elaboração de um vídeo institucional sobre diversidade cultural e desafios em educação. Um tema amplo, por isso será dividido em tópicos e cada tópico terá um vídeo.

Topei de cara. Desde a primeira aula que tive com ela, senti grande afinidade.
Ela nasceu em Londres e morou em vários lugares por aí porque seu pai trabalhava com sociologia, por conta disso ela passou por lugares como Bangladesh e muitos países na África e Europa. Além de ensinar inglês para estrangeiros, treinar professores de inglês, ela é chef e marinheira.

HEIN?!

Sim, ela é uma loba do mar, viveu em um barco por 8 anos, e durante o verão sai por aí velejando. Depois que ela foi embora da escola, quase todos os professores me parecem opacos e sem muita criatividade, sutileza, profissionalismo.

Já filmamos até agora em dois lugares: um centro missionário que oferece cursos técnicos a jovens com algum tipo de problema/limitação social, comportamental; o segundo lugar é um centro de convivência para pessoas com algum tipo de questão mental/psicológica - eles também oferecem treinamento em informática; e hoje fomos a uma faculdade intrevistar burocratas.


Apesar de agora estar em fase de preparação para o IELTS, estou achando super empolgante e enriquecedor acompanha-la neste projeto tão especial.

ps. além de cozinhar, gostar de barcos e gatos, Oriel tem um namorado chamado Steve.

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