Artista desconhecida
Sem título, 2009
técnica mista
dimensões variáveis
acervo particular
terça-feira, 25 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
mais uma vez na paulista
Sexta-feira depois do trabalho, resolvi comprar um presente de aniversário para meu pai, aproveitei para andar pela Rua Augusta. Passei em uma lanchonete vegetariana engajada-moderninha no caminho, fiz um lanche e na volta, cortei caminho pelo Conjunto Nacional.
Passei reto pelas vitrines da Livraria Cultura, resistindo bravamente a tentação de entrar e olhar lançamentos. Daí, na hora de atravessar a Avenida Paulista uma coisa bem engraçada aconteceu.
Quando o sinal ficou verde e as pessoas começaram a atravessar, um cara que estava na calçada central, entre as duas pistas, começou a tocar bateria, uma outra pessoa triângulo e outra um pandeiro. Começou então um bailão em plena faixa de pedestres, todo mundo dançando um baião-forró-rasgado-for all. Atravessando e dançando.
É claro que eu também entrei na brincadeira e atravessei o percurso dançando alegremente.
Já estava um final de tarde mais que agradável e depois de chegar ao outro lado da rua fiquei com vontade de esperar para atravessar de volta para mais uma vez retornar e seguir para casa. Mas não fiz.
Achei que a doçura daquele momento deveria caber naquela atravessada só e mais nenhuma.
...
Hoje depois de mais uma vez voltar do trabalho, mais uma vez ter caminhado pela Augusta, mais uma vez ter cortado caminho pelo Conjunto Nacional e ter mais uma vez resistido as vitrines sedutoramente decoradas da Livraria Cultura, caí na mesma faixa de pedestres na Avenida Paulista.
Mas desta vez a barulheira não vinha de pratos nem de triângulos. Mas de apitos e gritos de "Fora Sarney" vindo de milhares de pessoas usando nariz de palhaço.
"Ei você que está olhando, o Sarney tá te roubando!!" gritavam as pessoas.
...
Morar perto da Paulista tem muitas vantagens, e talvez a maior delas seja justamente essa possibilidade permanente de surpresas.
Passei reto pelas vitrines da Livraria Cultura, resistindo bravamente a tentação de entrar e olhar lançamentos. Daí, na hora de atravessar a Avenida Paulista uma coisa bem engraçada aconteceu.
Quando o sinal ficou verde e as pessoas começaram a atravessar, um cara que estava na calçada central, entre as duas pistas, começou a tocar bateria, uma outra pessoa triângulo e outra um pandeiro. Começou então um bailão em plena faixa de pedestres, todo mundo dançando um baião-forró-rasgado-for all. Atravessando e dançando.
É claro que eu também entrei na brincadeira e atravessei o percurso dançando alegremente.
Já estava um final de tarde mais que agradável e depois de chegar ao outro lado da rua fiquei com vontade de esperar para atravessar de volta para mais uma vez retornar e seguir para casa. Mas não fiz.
Achei que a doçura daquele momento deveria caber naquela atravessada só e mais nenhuma.
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Hoje depois de mais uma vez voltar do trabalho, mais uma vez ter caminhado pela Augusta, mais uma vez ter cortado caminho pelo Conjunto Nacional e ter mais uma vez resistido as vitrines sedutoramente decoradas da Livraria Cultura, caí na mesma faixa de pedestres na Avenida Paulista.
Mas desta vez a barulheira não vinha de pratos nem de triângulos. Mas de apitos e gritos de "Fora Sarney" vindo de milhares de pessoas usando nariz de palhaço.
"Ei você que está olhando, o Sarney tá te roubando!!" gritavam as pessoas.
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Morar perto da Paulista tem muitas vantagens, e talvez a maior delas seja justamente essa possibilidade permanente de surpresas.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
welcome back, rotina
Faz um tempo que não escrevo aqui, talvez por falta de assunto, talvez por falta de tempo ou mesmo indisposição. Na verdade não tive muito tempo pra processar os últimos acontecimentos, não consegui arrumar minhas coisas direito e também não sei se quero descer desse trem expresso pra parar e pensar nessas coisas todas.
Porque era exatamente isso que desejava: arrumar um emprego, voltar ao kung fu, a rotina de sempre - enfim, ocupar a cabeça com coisas que me desviassem do pensamento a saudade e nostalgia. Guardar na lembrança com carinho os últimos meses é diferente de pensar neles todo dia e colocar defeito em tudo, porque certas vezes perece que tudo a nossa volta está repleto de defeitos e qualquer coisa externa poderia ser melhor. Não estar satisfeito nunca é realmente uma merda.
Então acho que escolhi a satisfação e a leveza. Ora bolas, se o tempo está devorando tudo nessa velocidade, nada melhor que me aproveitar desta condição e caminhar no ritmo.
...
Estou aprendendo muito neste novo trabalho, outra galeria de arte, outros ares, novas artes. Principalmente a trabalhar a malemolência que adquiri ao longo destes últimos meses errando pelo mundo sozinha.
Porque era exatamente isso que desejava: arrumar um emprego, voltar ao kung fu, a rotina de sempre - enfim, ocupar a cabeça com coisas que me desviassem do pensamento a saudade e nostalgia. Guardar na lembrança com carinho os últimos meses é diferente de pensar neles todo dia e colocar defeito em tudo, porque certas vezes perece que tudo a nossa volta está repleto de defeitos e qualquer coisa externa poderia ser melhor. Não estar satisfeito nunca é realmente uma merda.
Então acho que escolhi a satisfação e a leveza. Ora bolas, se o tempo está devorando tudo nessa velocidade, nada melhor que me aproveitar desta condição e caminhar no ritmo.
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Estou aprendendo muito neste novo trabalho, outra galeria de arte, outros ares, novas artes. Principalmente a trabalhar a malemolência que adquiri ao longo destes últimos meses errando pelo mundo sozinha.
domingo, 2 de agosto de 2009
genghis khan
Nessa quinta-feira convidei meu pai para sair e fomos ali na Rua Augusta assistir o filme sobre o guerreiro Genghis Khan. Tava um frio de rachar mas estava muito a fim de assistir o filme porque afinal a história sempre me interessou. Genghis Khan, ou Temudjin, provavelmente nascido na segunda metade do século 12, era filho de um grande líder mongol e lá pelos seus 9 anos de idade ficou órfão, tendo que sobreviver sozinho fugindo de perseguições.
Sofreu feito um diabo, foi feito escravo, casou, teve sua esposa roubada, foi feito escravo de novo, fugiu, reencontrou a bela novamente até que depois de estabelecer uma posição, digamos assim, confortável entre os "clãs amigos" - tornou-se um grande estrategista e líder. Conquistou a mongólia, o reino Tangute, marchou em direção a China, conquistou Pequim, foi pra Pérsia, depois territórios ao sul da Rússia e Ucrânia. Uma barbaridade. E depois de sua morte seu filho se encarregou de expandir a campanha.
Apesar de me considerar uma pessoa pacifista, essas histórias de guerra das antigas muito me fascinam. Ainda mais sabendo que se trata de uma pessoa que saiu literalmente do zero e conquistou boa parte do mundo conhecido naquela época. E eu que me achava o máximo por acertar laranjas (quando praticava todo dia) a 20 metros de distância - imaginem que as flechadas dos guerreiros do grande Khan atingiam cerca de 500 m. Brilhante!
Mas apesar de ter gostado bastante do filme e adorar a história como um todo, acho que se o filme fosse meu, distribuiria melhor o tempo ao longo da trajetória dele, mostraria mais sobre a ascensão como líder e tentaria descrever de alguma forma visual, como ele foi longe e quanto foi conquistado por seu exército. Colocaria algo mais além dos letreiros.
...
Lembro que no começo desse ano assisti um documentário sobre um norte-americano maluco que tenta até hoje achar o túmulo de Ganghis Khan. Conseguiu permissão do governo da Mongólia, montou um acampamento e através de pesquisas e estudos tentou mapear as estepes. E toda vez que chegavam perto de alguma pista quente, acontecia alguma cousa sobrenatural que os forçava a interromper os trabalhos. Do além.
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