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Curiosamente o legado de Helio, inflamável, provocador, transgressor e tão voltado ao processo foi destruido assim, de uma hora para outra. Agora o que resta é o que já foi feito por um projeto de digitalização patrocinado e coordenado pelo Itau Cultural. Acho irônico para não dizer trágico que uma obra tão importante mas ao mesmo tempo tão conceitual e (parte dela) efêmera tenha desaparecido assim, no fogo, que muitos dizem envolver também uma grande fogueira de vaidades e interesses.
Seja como for, nós brasileiros que já temos a memória curta, fomos lesados com essa destruição. Aqui a cultura parece não ser realmente valorizada e preservada. É uma pena, uma tristeza e sinto muito pelas gerações futuras.
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Coincidentemente o currículo de Helio foi o último para revisar e arrumar aqui na galeria, deixei para o final porque na minha opinião seria um dos mais extensos (boa parte dele com exposições póstumas) e mais gostosos de rever.
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Como disse Agnaldo Farias, foi como uma "segunda morte".
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Quem viu, viu, quem não viu ... puta que pariu!
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enfim ...