sábado, 9 de maio de 2009

roteiros budistas



Nestes últimos dias visitei dois lugares belíssimos: Swayambhunath e Bouddhanath Stupa. O primeiro se refere a maior stupa do Nepal construída em 250 a.C., típica da arquitetura budista. Fui andando com Lorrance (uma amiga francesa que conhecemos no ônibus de Varanasi até Katmandu). Para chegar é preciso subir uma longa escada e lá de cima dá para ver toda a cidade. Cada parte da construção é prenhe de significados. Na parte principal superior há olhos pintados apontando para as quatro direções - os olhos de Buda que tudo enxerga. Ao redor da estupa há rodas de orações e ao caminhar em volta do santuário é posível girá-las. Girar essas rodas de orações é uma forma de reza e meditação, através dela se dilui o resultados das más ações. Ao contemplar essas magníficas estruturas nos livramos de toda confusão.

A segunda stupa vistei com Steve, fica há mais ou menos 7 km do centro de Katmandu e é ainda maior que a primeira. Um dos locais mais sagrados para os budistas, suas origens remontam a Jyajima, uma pobre garota. Depois de ter quatro filhos, conseguiu coletar dinheiro o suficiente para construir o maravilhoso santuário. Ao redor da estrutura principal há cento e oito nichos menores, representando icones de Buda, Bodhisatvas e outras figuras femininas. Sua construção terminou no século V. Dentro do complexo há muitas lojinhas e cafés. É possível também trocar dinheiro e fazer uma boa refeição em um dos restaurantes.


Hoje a noite haverá celebrações da lua cheia de Buda - ele nasceu, iluminou-se e desencarnou na mesma primeira lua cheia do mês de maio. Estarei presente em uma das estupas para conferir, tenho certeza de que será emocionante.
Om Mani Padme Hum!

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